domingo, 24 de maio de 2009

Dia das Mães...

Meu primeiro dia das mães com o Pietro... Que emoção, mas uma emoção mais contida, uma alegria, uma satisfação e um desejo de aprovação.
Queria que minha mãe me aprovasse como mãe. Não sei ainda se estou no caminho, espero que sim, me esforço bastante. A melhor coisa de ser mãe é ver o pequenino sorrindo, estar com ele em cada momento novo, as descobertas do mundo, do seu próprio corpo. Como são espertos, inocentes, amáveis...
Acho que o que explica bem o que é ser mãe é a propaganda da claro, não estou fazendo nenhum merchan, meu celular é vivo, hehehehe.
Você conhece alguém que acorda de madrugada feliz?
Você conhece alguém que trabalha para juntar dinheiro e não gasta com ela mesmo?
Você conhece alguém que chega em casa cansada do trabalho e trabalha ainda mais?
E nós fazemos isso com muito amor e sem reclamar, porque é muito bom poder fazer algo pelos filhos.
Mesmo eu me sentindo muito mal, por depender da minha mãe financeiramente ainda, mas isso deixamos para um outro dia.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ser Mãe...


E finalmente o Pietro nasceu, dia 28 de dezembro de 2008. A coisinha mais linda do mundo, meu novo mundo, minha vida, minha paixão, meu tudo, um ser que mudou completamente minha vida. A cada dia que passa ele cresce mais, faz uma gracinha a mais, pesa mais. E eu amadurecendo mais, pensando e me preocupando mais.
Vários problemas, aflições. Ai as cólicas, tenho vontade de chorar junto com ele. E descobri que não sou só eu. Bom, ainda bem que minha mãe é praticamente uma “expert” em bebês, trabalhou no berçário do hospital, cuidou dos sobrinhos e teve três filhas. Se bem que fico muito feliz quando eu sei porque o Pietro chora e ela não, me sinto mais “sabida” que ela no assunto, uma besteirinha isso.
Acho que isso acontece porque no começo eu me sentia uma mãe bem “mais ou menos”, que não sabia fazer nada direito, atrapalhada e desastrada. Acredito que era mais impressão minha do que realidade, impressão não, ciúme, de ver outras pessoas pegando e cuidando do MEU Pietro, hehehehehe.
Agora vivo pesquisando em sites coisas sobre bebes. E muitas vezes me sinto um pouco culpada de querer um pouco mais de divertimento particular na minha vida. Adoro ficar com o Pi, brincar, cuidar, só que as vezes quero beber cerveja e falar bobagens com amigos, sem precisar me preocupar com meu pequeno. Isso é meio impossível, pois esses dias fui no aniversário da minha “cumadi” e para minha surpresa, passei muito tempo pensando : como ele está? Porque minha mãe não me ligou? Será que está tudo bem?
É, a primeira vez que saímos sem o pequenino do lado parece quase um abandono, abando nosso. Ele, ele fica bem, tranqüilo sem a nossa presença. Na verdade, quem dá carinho, aconchego, colo e embala os sonhos, são eles. Nós somos eternamente dependentes de nossos filhos. Eles crescem e nos “abandonam”, aos poucos para não doer muito.
Ah, sobre o parto, foi natural. Normal, como queiram. Não foi aquilo tudo que me diziam, as contrações são terríveis, mas depois tudo passa. Talvez seja a dor mais intensa e que esquecemos mais rapidamente.