sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Redes Sociais virtuais: as ferramentas que estão em alta


As facilidades da internet trouxeram uma variedade de mídias de redes sociais, além dos Blog’s e Orkut’s, que estão ficando “ultrapassados”, hoje podemos contar com Twitter, Baddoo, Facebook, Formspring, MySpace, Flickr, Fotolog, Picasa, YouTube e tantos outros. Nossa, com tantas mídias sociais interligadas, qual escolher? Elas nos afastam ou ajudam nos relacionamentos pessoais?


Em menos de dois anos a rede mundial de computadores se transformou em uma enorme rede de relacionamentos, esses relacionamentos estão por toda parte, as mídias digitais estão cada vez mais populares e poderosas. Muitas empresas começam a abrir suas redes internas para a criação de blogs de presidentes e de altos executivos, redes de relacionamento profissional, wikis para compartilhamento de conhecimento, fóruns para gerenciamento de projetos e muitas outras funcionalidades. As facilidades da internet trouxeram muitos tipos de redes sociais, além dos Blog’s e Orkut’s, que estão ficando “ultrapassados”, hoje podemos contar com Twitter, Baddoo, Facebook, Formspring, MySpace, Flickr, Fotolog, Picasa, YouTube, entre outros.
Patrícia Laura Kuhn, estudante de Jornalismo, 18 anos, possui Orkut, Twitter, MSN e e-mail que usa frequentemente, Facebook, Formspring, que acessa esporadicamente. Para ela a importância dessas mídias sociais é que “cada vez mais isso influencia na minha vida, apesar da distância tenho contato diário e freqüente com todos meus amigos”. Ela acredita que essas formas economizam tempo e também estreitam as relações pessoais, “além disso, uso essas novas mídias para muitos contatos profissionais, já que muitas empresas e colegas de profissões, utilizam os mesmos meios de comunicação como forma de aproximar os contatos”, explica Patrícia.
A professora de português e redação Marlene Sagave, tem 2 perfis no Orkut, onde mantêm contato com alunos e ex - alunos. O blog serve para auxiliar alunos na hora de escrever a redação para o vestibular. “Minha página foi criada pelos alunos, ano passado eles sentiram necessidade de praticar a redação nas férias, antes do vestibular, e de repente eu passei a receber redações de várias cidades, São Luíz Gonzaga, Santa Maria, Erechim, Uruguaiana”, fala a professora.  Para ela essa ferramenta é muito importante, “porque existe uma interação dos alunos. As crianças e adolescentes têm um jeito de pensar diferente da minha época, eu vejo como uma ajuda muito boa, mas o conteúdo deve ser selecionado, os jovens que tem cultura vão conseguir fazer essa diferenciação”, salienta Marlene.
Já Luciene Ferrari, 25 anos, estudante de Publicidade e Propaganda, tem Orkut, Twitter, Twitpic, Formspring, Facebook, blog (wordpress) e Flickr, e ainda gerencia o blog, Twitter e o Orkut da banda Parada Obrigatória, que para ela, são os mais importantes meios. “No Twitter tenho proximidade com vários ídolos, tanto na música quanto profissionais, consigo contato com eles, já consegui uma entrevista com uma banda de rock de renome nacional via twitter. O blog é meu companheiro indispensável, amo meu blog, cuido dele com o maior carinho, adoro escrever, praticamente não o uso como "diário pessoal", mas sim pra atualizar com os meus textos, os que eu julgo serem os mais legais, interessantes”, explica Luciene. Todos os sites de redes sociais, “por mais idiotas que pareçam a primeira vista”, segundo ela são muito importantes. “No caso da banda, é ótimo, porque aproxima o artista do fã, as redes sociais na Internet possibilitam essa interação entre fã e artista. Depois que começamos a usar essas ferramentas a banda se popularizou”, comenta a estudante.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Comunidade Sertaneja sofre com falta de interesse do poder público




Comunidade pertencente ao bairro São José, o Sertanejo recebeu este nome devido a instalação da empresa de ônibus Sertaneja, que hoje já não existe mais no local

Os moradores gostam do local onde moram, situado no bairro São José, o Sertanejo sofre hoje com a falta de interesse pelo poder público. Sueli de Moraes, moradora há 25 anos, diz “eu gosto de morar aqui, mas falta calçamento, algumas pessoas jogam lixo no riacho e acaba vindo bastante rato, quando chove a gente vê os sacos boiando”. Residindo apenas uma semana Gilmar Ataíde fala que o lugar parece ser calmo, “mas o calçamento é um grande problema”.
Já a moradora Marisa Santana Pereira reclama do descaso dos políticos “aqui o que falta é interesse, ninguém nos ajuda. Minha casa está caindo, quando peço ajuda dizem que não tem verba, mas para o Getúlio Vargas e o Luiz Fogliatto tem”. O maior problema do local parecer ser a irregularidade da situação, a área é de preservação ambiental. “A maioria das pessoas está em situação irregular, mas moram aqui há muitos anos, projeto de rua tem, o prefeito e o vice já estiveram aqui prometendo ajudar colocando cascalho, porém até agora nada foi feito, só promessas, também não sei o que pode ser feito por ser área de preservação ambiental”, comenta Juarez Antonio Rolim de Oliveira, que mora há mais de 10 anos no local.
O presidente do bairro São José, Cesar da Silva Barbosa, explica que prefere fazer uma reunião com o Executivo Municipal, para depois se pronunciar sobre a comunidade. “Para não haver mal entendidos e saber o que pode ser feito com relação aos moradores dessa localidade, já marquei várias reuniões, o que dificulta é a disponibilidade dos secretários e do prefeito”. Cesar comenta ainda que na reunião do OCP 2011 não houve participação das pessoas que residem no Sertanejo, “houve a votação, a comunidade teve a oportunidade de participar e expor seu problema”, diz.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Falta de opções de lazer pode estar ligada ao consumo de drogas




Em alguns bairros de Ijuí, foi constatado que a violência e a falta de lazer estão ligadas com o consumo de drogas

Violência e drogas são temas que estão diretamente ligados. Para manter o vício muitos dependentes químicos praticam pequenos furtos. Em alguns bairros do nosso município, pode-se perceber que a falta de locais de lazer, atividades interativas estão ligadas com o maior consumo de entorpecentes.
Três comunidades apontaram o mesmo problema. Quando questionados se o crescente número de furtos e assaltos possuía ligação com o consumo de drogas, muitos moradores afirmaram que sim. “Falta lugar para essa criançada brincar, elas ficam nas ruas, nos pátios dos vizinhos. Vemos adolescentes amanhecendo nas esquinas, se drogando. Aqui já fui roubada três vezes, a última levaram um tênis do meu varal. A droga leva as pessoas a esse ponto, roubar qualquer coisa para trocar pela ‘pedra’. O Poder Público deveria tomar uma atitude”, desabafa Ana de Souza, que reside no bairro Tancredo Neves.
Seila Pavinatto, proprietária de uma padaria no bairro Burtet salienta que “nos últimos 2 meses já tentaram roubar duas vezes, já quebraram vidro, a segurança pública tem deixado a desejar. No fim de tarde, a gurizada está sempre nas esquinas fumando maconha”. E Celso Leindecker, há 45 anos residente no local, fala que além de segurança pública “falta uma pracinha, um local de lazer para as crianças e adolescentes, nesta Rua 2 pessoas já foram assaltadas esse mês”.
No bairro Glória, o presidente Ivani Boranga conta que havia jovens que usavam a sede do bairro para consumo de entorpecentes, “com o trabalho que a diretoria fez, de conscientização, pelo menos ali não há mais, não que foi extinto, mas diminuiu bastante”. Ele explica ainda que reuniões estão sendo feitas para conversar com a comunidade e com jovens viciados, “as autoridades estão empenhadas nessa campanha, pedimos que os pais que perceberem este problema na família, que entrem em contato conosco, queremos fazer um trabalho para que eles percebam que caminho estão tomando”, salienta.
O secretário de governo Josias Pinheiro esclarece que o Poder Público desenvolve ações de combate as drogas. “Temos o Viva a Vida Livre das drogas, que acontece desde o ano passado e neste trabalho envolvemos a Uabi. Tentando, através dos projetos desenvolvidos nas comunidades dos bairros, fortalecer o lado familiar. É claro que precisamos ampliar, porém já existe um trabalho que estamos executando”, expõem o secretário de governo.
Com relação ao lazer, ele explica que é inviável para qualquer Prefeitura fazer uma praça ou uma área para cada bairro. “Procuramos criar locais como no bairro Storch, melhorar os já existentes, como no Glória e no São José. E temos um projeto de revitalização do campo de futebol do bairro Alvorada”, diz.
Outro projeto é “Viva a Vida Sem Drogas”, que a coordenadora do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Fabíola Dutra, esclarece como funciona “possui em seu eixo principal a preocupação de favorecer a criança, adolescente e seu núcleo familiar, que possibilite a orientação e acompanhamento, a pratica do exercício da cidadania. Estas voltadas para famílias que apresentam vulnerabilidade pessoal e/ou social devido ao uso de substancias psicoativas”.
Dentro do “Viva a Vida Sem Drogas” o acolhimento, grupo operativo parental, reuniões quinzenais, orientação individual, oficinas de discussão e reflexão, visitas domiciliares, monitoramento e avaliação são as principais atividades exercidas. Segundo Fabíola as ações estão tendo retorno significativo, “as atividades estão tendo adesão do núcleo familiar encaminhado, onde estes participam das atividades oferecidas, discutindo sobre as temáticas trabalhadas, onde há o envolvimento de todo núcleo familiar”, esclarece.



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O Amor-Exigente trabalha 12 princípios para ajudar dependentes




Surgido nos Estados Unidos David e Phyllis York, um casal de americanos com três filhas envolvidas com drogas, o Amor-Exigente foi trazido para o Brasil através do Padre Haroldo J. Rahm, em Campinas, São Paulo




Em Ijuí o Amor - Exigente existe há mais de 12 anos e é uma proposta comportamental, destinada aos pais, orientadores, educadores e familiares em geral como forma de prevenir e solucionar problemas de alcoolismo e drogas com os alunos, filhos, entes queridos. Em grupos de apoio e ajuda mútua eles são encorajados a agir em vez de só falar, levados a construir a cooperação familiar e comunitária.
Coordenador do Grupo de Familiares há 4 anos, Romoaldo Gomes dos Santos conta que o AE começou como um grupo de apoio e “depois teve a Comunidade Terapêutica, que trabalha os 12 princípios do Amor-Exigente, muitos confundem a Comunidade com o que fazemos, nós trabalhamos mais com as famílias e a Comunidade trabalha com os dependentes”, fala. Os dois trabalham ligados, existem em várias cidades do Brasil e da América.
Baseado nas normas os coordenadores trabalham com os familiares para a recepção do dependente químico. “É feita uma reunião por semana, durante duas horas, a dependência química é uma doença comportamental. Muitas vezes por maus comportamentos dos pais, os filhos podem se tornar dependentes químicos. Não adianta mudar só o dependente, na família deve haver uma mudança também”, explica Romoaldo.
Há dois grupos dentro do programa, um que trabalha com as famílias e outro que trabalha com dependentes, “porque as conversa e os assuntos são diferentes, a abertura de sentimentos é diferente, trabalho com a família, pois sou co dependente, minha esposa e meu enteado são dependentes químicos”, diz Gomes. A orientação que os grupos de apoio passam é “que somos a bengala deles, antes a droga era a bengala, hoje somos nós, por isso eles tem que participar das reuniões, um dependente será para o resto da vida dependente químico”, salienta o coordenador.
A maior dificuldade do trabalho é a aceitação da doença, “muitos na metade do caminho desistem, não aceitam as mudanças e as regras, isso é um dificuldade de cada um”, afirma ele. Com relação a própria entidade Romoaldo conta que o que falta seria uma sede, “hoje somos auto sustentáveis, todo dinheiro que arrecadamos conseguimos pagar a federação, pagamos capacitações para os coordenadores, conseguimos transporte e alimentação quando temos eventos, em cada reunião cada um contribui como pode”, comenta.
Ele manifesta que hoje as pessoas estão mais abertas para falar sobre drogadição, “por medo que aconteça na sua casa, estão se focando para pedir ajuda ou saber o que é. Tentamos fazer um trabalho de prevenção também, porém nas escolas ainda há uma certa resistência, precisamos fazer um trabalho continuo, só que muitos nos chamam um vez por ano, não há como se ter prevenção lembrando do problema de vez em quando”, desabafa.
Para ele o problema do vício está ligado com a carência afetiva e com o tempo ocioso que jovens têm. “As escolas são uma porta de entrada para as drogas, a epidemia do crack é só uma consequência, se eles estiverem na rua terão maior oportunidade de conhecer o vício. O incentivo ao esporte, ao artesanato, ter uma escola em tempo integral é valido para retirar e afastar esses jovens desse mundo”, expoem.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Disciplina de Enfermagem ajuda na hora do parto



A partir de uma disciplina do curso de Enfermagem em 1992, sobre a saúde da mulher, um grande projeto teve início e ajuda gestantes até hoje

 
O projeto Grupo de Gestantes e Familiares começou como uma simples prática para uma matéria de Enfermagem, em 1992. No ano seguinte, os professores passam a perceber a necessidade de outras áreas do conhecimento e juntam-se à Nutrição. Hoje, contam também com a Psicologia e a Fisioterapia, tornando-se, assim, um projeto de Extensão da Unijuí. Com o intuito de ajudar as futuras mães, tanto na hora do parto quanto no primeiro ano de vida do bebê, o projeto possui um curso de preparação para o nascimento e noções de Puericultura, uma parte da pediatria que se preocupa com o acompanhamento integral do processo de desenvolvimento da criança.
As atividades, por sua vez, são programadas: “antes de entrar no encontro, as mães participam de exercícios específicos para gestantes”, conta Daniela Veniz Dereher, coordenadora do curso de gestantes. As turmas são formadas por 16 pessoas, ou 8 casais, “pois todos os profissionais participam dos encontros, cada um dá sua contribuição”, diz. Daniela explica que “nunca é um grupo muito grande para dar espaço para todos questionarem”. Os trabalhos são feitos através das dúvidas, problemas, angústias, alegrias que as futuras mães têm. “Nós não temos palestras prontas, trabalhamos com um tema e a partir dele debatemos”, recorda Daniela. A proposta do Grupo é exatamente essa e, por isso, outra metodologia utilizada, que foi inserida no final da década de 90 no projeto, é a de um suíço, radicado na Argentina, Enrique Pichon-Rivierè. De acordo com a coordenadora, “um método que fala mais no global, no vinculo com o grupo, trabalhando o que elas têm pra contar”.
Daniela conta que no ano passado a participação masculina foi grande, “os homens trazem um outro olhar e é importante a participação dos pais, pois quem fica grávido é a família”. O interesse é que “eles querem saber como é o banho, como trocar fralda, é bem interessante”, acrescenta. O curso está com inscrições abertas até o dia 8 de abril, pelo telefone (55) 3332 0622 ou no Unijuí Comunidade. O projeto ainda conta com um site www.projetos.unijui.edu.br/grupodegestantes, que traz link de ajuda para as futuras mães. O custo é de 35 reais e todos os encontros têm um lanche. “Então, se formos pensar, é um custo baixo por tudo que o curso oferece”, finaliza Daniela.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Corrida contra o tempo extingue profissões


O tempo, cada vez mais curto, faz com que a maioria das pessoas adquira hábitos de compra por produtos prontos, como roupas, calçados, peças do vestuário em geral. Esse hábito pode acarretar a extinção de algumas profissões




A demanda de trabalho, as novas tecnologias, o processo cada vez mais rápido, internet, home banking, imposto de renda online, portais, e-commerce, twitter, faceboock, atualizar o blog, tudo para ontem, isso contribui para a extinção de algumas profissões. Principalmente profissões como sapateiro, costureira e “consertador de guarda chuva”.
Sabe aquele sapato que você adora e não quer jogar fora ou aquela bolsa que você precisa para semana inteira, hoje se tornou a nova função de um sapateiro, fazer reformas ou pequenos consertos em nossos calçados. Aquele que fazia todo tipo de calçado, quase não existe mais, exceto para fazer botas e sapatilhas para grupos de danças e étnicos, ou para os que gostam das tradições gaúchas. João Machado, sapateiro há 12 anos, diz que “hoje ficou mais fácil, até em agropecuária se encontra botas gaúchas”. A sobrevivência da profissão segundo ele, “é por causa das botas para a gauchada”, para ele a mão de obra está ficando escassa, está cada vez mais difícil encontra um sapateiro. “Nós trabalhamos em função de ser acreditado pelos nossos clientes, de fazer um bom trabalho, até em pequenos consertos”, finaliza Machado.
A costureira já perdeu grande espaço, hoje a moda é ir à estilistas. As lojas de confecções trazem tudo pronto, o consumidor só precisa provar uma vez. Rosane Fracaro, trabalhando como costureira há 22 anos, diz que “caiu a procura por esse ofício também, não se vê jovens costureiras”. Para ela hoje as pessoas preferem comprar tudo pronto, pois sai mais barato. A profissão ainda resiste devido a união de costureiras, que trabalham juntas em uma empresa, ou ainda aquelas que trabalham com alta costura e estilistas, “agora tem bastante trabalho com vestidos de noivas, para formaturas, debutantes”, afirma Rosane. Porém, o futuro para as costureiras de antigamente, que trabalhavam em casa, provavelmente não resistirá como profissão, “sempre tem um conserto para fazer, um fecho, uma barra, mas não da pra viver só disso”, explica a costureira.
E o que dizer do “consertador de guarda chuva’’? Na correria de hoje é mais fácil comprar um guarda chuva do que conserta – lo. “Aqui na cidade acho que sou só eu, mas um dia acho que a profissão vai acabar”, relata José de Souza, 80 anos. O consertador diz que “trabalho sempre tem, mas diminuiu bastante”.



terça-feira, 20 de julho de 2010

Feliz Dia do Amigo



A Lista



Oswaldo Montenegro


Faça uma lista de grandes amigos


Quem você mais via há dez anos atrás


Quantos você ainda vê todo dia


Quantos você já não encontra mais...


Faça uma lista dos sonhos que tinha


Quantos você desistiu de sonhar!


Quantos amores jurados pra sempre


Quantos você conseguiu preservar...


Onde você ainda se reconhece


Na foto passada ou no espelho de agora?


Hoje é do jeito que achou que seria


Quantos amigos você jogou fora?


Quantos mistérios que você sondava


Quantos você conseguiu entender?


Quantos segredos que você guardava


Hoje são bobos ninguém quer saber?


Quantas mentiras você condenava?


Quantas você teve que cometer?


Quantos defeitos sanados com o tempo


Eram o melhor que havia em você?


Quantas canções que você não cantava


Hoje assobia pra sobreviver?


Quantas pessoas que você amava


Hoje acredita que amam você?



Jogos auxiliam na atenção e na socialização

Os jogos de vídeo game não são mais vistos como vilões. Recentes estudos mostram que jovens que têm o hábito de jogar videogame se saíram melhor em um teste de atenção, segundo a pesquisa “Análise das performances em teste de atenção sustentada: Comparação entre jogadores e não-jogadores videogame”, publicada na Revista Médica de Minas Gerais, de autoria da psicóloga Luciana Alves

Raonis Jardim, 25 anos, jogador desde os 6 anos e moderador de uma comunidade no Orkut, sobre o jogo Grimm Fandango, diz que “os jogos ajudaram tanto na utilização de equipamentos eletrônicos como na noção de profundidade no trânsito”. Jogos no estilo adventure, RPG ou de ação auxiliam muito no raciocínio lógico, pois necessitam de atenção e possuem quebra–cabeças.
Para a pedagoga Romi Rohde, de Ijuí, os jogos podem trazer benefícios para as crianças e adolescentes. “A princípio, todos os jogos ajudam no raciocínio e na concentração, mas deve haver um limite de tempo, estipulado pelos pais”, afirma. De acordo com o ijuiense Jeancarlo, de 24 anos, “o jogador deve analisar as ações globais para atuar em determinada parte do desafio, desenvolvendo assim uma estratégia, estimulando, também, a criatividade”. O jovem é jogador desde os 5 anos de idade.
O estudo mostrou, ainda, que os jogos auxiliam na socialização das crianças e adolescentes. “Certa vez, avancei várias etapas em um jogo on-line, com a ajuda de um garoto polonês. Após quase 2h, me dei conta que ambos falavam em um inglês primário, suficiente apenas para colaboração mútua no jogo”, relata Raonis. Para Jeancarlo, os games promovem grande interação entre os jogadores. “Geralmente prefere-se jogar em grupo, senão porque seria tão divertido ir a uma lanhouse?”, pergunta. Romi diz ainda que o ambiente em que a criança está jogando deve ser pedagógico e “depois pode haver uma reflexão, relacionando as etapas vencidas dos jogos, com as etapas que se tem a vencer na vida”.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Associação realiza campanha de doação de medula óssea


AAPECAN é uma associação civil, de direito privado, sem fins lucrativos e econômicos, com sede e foro no município de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. Hoje estão cadastrados mais de 3000 pacientes, dos mais diversos tipos de Câncer e idade, nas 11 unidades espalhadas pelo Estado




O trabalho da AAPECAN (Associação de Apoio a Pessoas com Câncer) é reconhecido com de Utilidade Pública Estadual. Seus recursos são efetivados através de arrecadações junto à comunidade, o trabalho é feito pelo telemarketing, com doações em gênero e/ou financeiros, parcerias, campanhas e promoções. A assistente social Giovana Copatti, diz que “recebemos também materiais de voluntários, que doam artesanatos, para serem vendidos”.
Na unidade de Ijuí, que começou a funcionar em outubro de 2009, a AAPECAN atende 66 pacientes, do Município e Região. São atendidos com cestas básicas, leite longa vida, leite em pó, suplementos alimentares, vale transporte urbano, vale gás, medicamentos, fraldas descartáveis geriátricas e infantis entre outros. O objetivo da Associação é atender as pessoas com os mais diversos tipos de câncer, visando dar uma melhor qualidade de vida aos pacientes, fornecendo assistência e apoio humano-emocional às pessoas adultas, jovens e crianças com câncer, bem como assistência e apoio financeiro-material aos pacientes comprovadamente carentes, desde que disponha de recursos financeiros. Trabalhar em ações que previnam o câncer com toda a população e gerar medidas preventivas e de informação para o enfrentamento do tratamento de usuários de todo o Brasil. E ainda orientar sobre recursos existentes na comunidade e seus direitos. Neste sábado, 22, a AAPECAN lança a campanha “Seja um doador voluntário de medula óssea. Doe medula, doe vida”. O transplante de medula óssea é uma modalidade terapêutica que visa o tratamento da doença com uso de altas doses de agentes quimioterápicos associados ou não à radioterapia corporal. A reconstituição hematopoética do paciente é feita pela infusão de células viáveis da medula óssea ou do sangue periférico. O assessor de comunicação da Unidade de Ijuí, Paulo Vilson Marques, explica que a doação de medula é muito mais simples do que se imagina, “primeiro é retirado da pessoa 5 ml de sangue para analise, se a ela estiver apta para fazer a doação, é retirado o liquido da região pélvica (bacia), o popularmente chamado ‘tutano’, o procedimento é simples e não causa nenhum dano ao doador”.
Para participar da iniciativa, “Seja um doador voluntário de medula óssea. Doe medula, doe vida”, é necessário levar documentação (RG e CPF) e ter entre 18 e 54 anos. A campanha será realizada na Praça da República, das 9h às 16 h e contará com a participação do Hemocentro Regional de Cruz Alta.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Tanto para dizer ...

Hoje tenho tanto para dizer e nada para falar...
Porém aí vão algumas frases para explicar:

"É tão estranho, os bons morrem cedo"...
(Renato Russo) - por coisas que podem acontecer e eu não gostaria

Não, o rock não morreu. Mas mandou avisar que de amanhã não passa.
(Walter Carrilho) -  pelo dia Mundial do Rock

"Me larga, não enche

Você não entende nada
E eu não vou te fazer entender...
Me encara, de frente
É que você nunca quis ver
Não vai querer, nem vai ver"
(Caetano Velozo) - pelo que estou sentindo

CAIS completa 5 anos de funcionamento


“O CAIS é como uma casa, aonde eles vão aprendendo a administrar a vida”, fala a diretora, Mariléia Stolz, sobre o Centro de atendimento ao Surdo


O CAIS, que atende crianças e adolescentes surdos no desenvolvimento e crescimento físico e emocional completou, no dia 15 desse mês, 5 anos de funcionamento. O local em que funciona o Centro é cedido pela mantenedora, a Sociedade de Beneficência Tabea. A instituição recebe doações através de projetos encaminhados para o município, o estado e até mesmo fora do país, como a Alemanha, por exemplo. O projeto começou dentro da Igreja Batista, “mas começamos a perceber, que devido à demanda, que tem aumentado até hoje, haveria uma necessidade de fazer esse trabalho diferenciado, diferente do que era feito na igreja”, explica Mariléia Stolz, diretora do CAIS (Centro de Atendimento Integral ao Surdo).
“Neste ano estamos trabalhando temáticas que envolvam as famílias das crianças, a gente visualiza a necessidade que a família também aprenda a linguagem de sinais, porque muitas vezes a própria família não sabe como ajudar seu filho. O envolvimento das delas é fundamental para que a criança, com deficiência auditiva, consiga se comunicar e conviver em sociedade”, salienta Mariléia. O Centro Integral atende hoje 9 crianças com idade de 4 a 7 anos, que são atendidas na instituição, e recebem reforço escolar, alimentação, material escolar, roupas, brinquedos, oficinas de artesanato e transporte (a diretora busca e leva cada uma em sua residência), aprendizagem de LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais) e outras atividades.
O Centro atende, ainda, cerca de 20 pessoas que já estão inseridas no mercado de trabalho. Além do trabalho com as crianças, o CAIS ajuda o surdo na adaptação no mercado de trabalho, “nós vamos até a empresa e ajudamos no processo de adaptação, pois o deficiente auditivo precisa de um recurso visual para se comunicar, ajudamos tanto o a empresa quanto ao surdo a se adaptar a essa nova realidade. A comunicação é fundamental para os deficientes”, afirma Stolz.
A parte mais importante, segundo ela, “é dar a identidade como pessoa, se aceitando como surdo e trabalhando na emancipação dele, e isso é feito através da educação, dando aulas, ensinando LIBRAS, depois ajudando na área de saúde, encaminhamos para médicos e consultas, fazendo documentações também, e finalizando com o encaminhamento para o mercado de trabalho”.
“O CAIS é como uma casa, aonde eles vão aprendendo a administrar a vida, hoje conseguimos fazer um parâmetro de avaliação entre crianças que passaram por nós desde pequenos, daqueles que atentemos na fase mais adulta, as que vieram pequenas já tem um conceito do que pode e o que não pode, os outros precisamos reforçar mais”, finaliza a diretora.
Todo o trabalho realizado pela instituição é gratuito. A estrutura é mantida aberta 24 horas, e já se tornou referência para os deficientes e familiares. Quem tiver interesse de conhecer o CAIS e o trabalho desenvolvido por este projeto social pode visitar o local que fica na Rua Barão do Rio Branco, 1051 – Centro, telefone: 3332-8182.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Para aprender a brincar


“Para as crianças a brincadeira é uma importante experiência de viver as situações reais de forma lúdica, a aproximação dos pais com os filhos é fundamental para o futuro deles, pois brincando se pode ensinar a criança a perder medos e a lidar com frustrações. E é através das brincadeiras e descontrações, que pais e filhos aprendem a se respeitar e a compreender melhor o lugar de um e do outro, suas potencialidades e fragilidades”, é o que diz a pedagoga Rosane Nunes Becker


Existem pais que não sabem como brincar, pois quando ficamos adultos, acabamos achando que brincar requer habilidades especiais. Ainda existe o problema das mães que tem pouco tempo com os filhos, que brincadeiras fazer a noite, no único tempo livre da semana? Para uma criança não há nada mais irritante do que ficar trancada em casa, ou porque está muito frio, ou chovendo lá fora. Estar ao lado do filho brincando, significa fazer parte de um processo de aprendizado. Rosane Nunes Becker, pedagoga, explica que a brincadeira é uma atividade social por excelência. “O brincar na relação de adultos e crianças, pais e filhos se coloca como oportunidade de aproximação, de conhecimento acerca dos sentimentos e pensamentos infantis, dos imaginários, dos faz de conta que expressam desejos e temores, muitas vezes não ditos”, diz a pedagoga.
Para ela o brincar vai muito além da simples fantasia, é um processo permanente de descoberta. “Enquanto um adulto vê apenas uma criança empilhando bloquinhos, muitas vezes não imagina que aquilo significa experimentar as possibilidades de construir e conhecer novas cores, formatos e texturas”, comenta Nunes. Ela fala para os pais acham que não sabem brincar, que a brincadeira é fundamental na constituição dos sujeitos sejam eles infantis ou não, e isso é necessário para reforçar os laços, “isso significa dedicar tempo, esforço e criatividade, muito mais que ter habilidades especificas”. Mesmo que os pais não tenham muito tempo para dedicar aos filhos, Rosane salienta que “a responsabilidade de ser pai/mãe se revela na obrigação de dedicar-se ao acompanhamento e a escuta necessária ao dialogo. Não basta criar normas disciplinares, exigir boas notas se não houver respeito e afeto na formação deste filho”. Segundo ela os filhos esperam por essa atenção, e a brincadeira é o seu meio de “conversar”, descobrir coisas, mostrar o que sabem, o que fizeram na escola.
Se a reestruturação da família para combater problemas como a violência é hoje um os principais desafios da sociedade, o brincar em família seria uma solução, “brincar é fundamental para estreitar os laços de pais e filhos e promover uma sociedade mais humana e melhor”, explica ela. O que as crianças precisam é “do contato e experiências ricas de narrativas, vivenciais coletivas e brincadeiras que envolvam afetividade, raciocínio, habilidades, destreza e alegria”. E faz um alerta, “as crianças que são muito ligadas a brinquedos tecnológicos, estão se privando do contato maior com outras crianças. O computador, a televisão e os vídeo games, ocupam boa parte do tempo das famílias, é preciso resgatar o valor das brincadeiras simples, de palavras, de canções, de jogos múltiplos, das histórias”.
Gato – Mia, mímica, estátua, vivo – morto, dança da cadeira, jogo da forca, brincar com blocos de encaixar, jogos de mesa, fazer casinha, pintar, desenhar, brincar com massinha de modelar são algumas brincadeiras que podem ser feitas dentro de casa. E ainda há uma grande variedade para cada faixa etária. Existem aquelas que irão mexer com o imaginário da criança. Um concurso de dança, por exemplo. Produzir um filme ou uma peça de teatro, deixando que as crianças inventem a história, escrevam o “script”, criem suas fantasias. Separar alguns cobertores velhos e construir uma cabana dentro de casa. Outra atividade divertida e educativa é cozinhar com as crianças. Mas fique de olho principalmente no fogão e nos utensílios cortantes para que nenhum acidente aconteça. Registre esses momentos, as risadas, os desafios de cada jogo.

Primeiro estágio!!!

Comecei meu primeiro estágio de verdade, jornal impresso, no dia 17 de março...

O frio na barriga foi inevitável, amigas colegas trabalham aqui também e isso ajudou muito. Agora estou até conseguindo me virar sozinha e depois de muuuuuuuiiiito tempo volto a postar no meu blog.
Então aí vai uma das minhas primeiras matérias, gostei bastante de fazer.
Leiam, critiquem, opinem...

Conjunto habitacional para idosos do Bairro Glória conta com 14 moradores


“Eu gosto de morar aqui, tem o campo de futebol, a gente senta e conversa,” conta um morador do local, mas, mesmo assim, falta carinho, conversa e a visita de familiares

Identificadas por números e nomes dos moradores, as 16 casas do conjunto habitacional para idosos do Bairro Glória contam com 14 moradores. O Lar começou a ser construído em 1993, na gestão do então prefeito Wanderley Burmann, em convênio com o Estado.
A maioria dos moradores, por sua vez, é aposentada por idade e conta com a ajuda do Governo. “Eu gosto de morar aqui, tem o campo de futebol, a gente senta e conversa,” conta, com a cuia na mão, Dilmar José de Jesus - que tem 81 anos e reside há 18 no conjunto. A ajuda vem de pessoas solidárias ou de órgão e empresas, como no ano passado, “em que o quartel veio nos ajudar”, diz Ildebrando Santos, residente há 8 anos no local. Dona Idelgar Hermani, 76 anos, moradora há 15, gosta de morar no Lar e diz que “cada um cuida a sua casa, o seu pátio e, agora, estão construindo um salão de festas. Mas não sei quando vai inaugurar, acho que logo”.
Quem coordena o local é Jéssica Chagas, da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura, que recebe os idosos com mais de 65 anos e realiza visitas uma vez por semana. Ela conta que a maior dificuldade é quando os moradores não têm móveis para as casas. “O mais difícil é conseguir colchão, cama, fogão e tem um casal de velhinhos que toda vez que eu chego lá me pede um colchão de casal”, diz.
Alguns moradores se desesperam e fazem empréstimos para comprar móveis ou alimentos, que, mesmo com a demora acabam chegando. Mas, assim, acabam ficando sem dinheiro no final do mês. E, além de alimentos, remédios e outros produtos, falta a visita de parentes: “meus filhos me abandonaram aqui”, desabafa dona Maria Peixoto, 77 anos. Acácio Amaral, 51 anos, funcionário da Prefeitura, que estava no local limpando os pátios para colocar cercas e calçadas, conta que o que falta mesmo é a conversa, o diálogo, porque “eles sentem falta de sentar, tomar um chimarrão e contar histórias”. Quem quiser fazer uma visita ou ajudar os idosos, o lar fica na Rua Amazonas, nº. 40, Bairro Glória.