quinta-feira, 31 de março de 2011

E a fé que me faz aceitar o tempo muito além dos jornais...

É essa música não sai da minha cabeça e do meu mp sei lá o quê.


Andei pensando, e resolvi começar a postar mais seguidamente “coisas pessoais”. Falar um pouco sobre a vida de estudante, estagiária e mãe do Pi. E posso dizer que a mais gratificante (mesmo que mais cansativa) é ser mãe do Pi, não simplesmente ser mãe, mas do Pietro. Não só porque sou a mãe babona dele, mas ele é muito esperto, e ainda estou tentando descobrir por quem ele puxou esse jeito “arteiro, serelepe”... hehehe
Mas a vida de estudante anda bem cansativa, chego em casa e capoto. Como na segunda-feira que cheguei, e olha que era segunda, deitei com o Pi um pouco e ..... zzzzzzzzzzzz.
De repente me acordei e percebi que precisava tomar banho, comer, escovar os dentes, organizar coisas para o outro dia. E já eram 2 da madrugada.
Estou achando até meio estranho, quando comecei a faculdade a gente se divertia bem mais, só que também levávamos mais a sério, de um jeito estranho. Agora o levar a sério é ser CDF, saber muito, porém não compreender nada. As discussões em sala de aula estão cada vez mais distantes.
Realmente não sei o que está acontecendo. Sempre tivemos colegas que queriam ser Fátima’s e Bonner’s, contudo ainda não compreendi qual a visão que alguns colegas têm do jornalismo.
Bem cada um, cada um...
A vida de estagiária e quase como contam em piadas, só que é pior, mentira. Meu primeiro e atual estágio está sendo bom. Temos alguns problemas aqui (sim estou escrevendo na redação), mas são com relação a estrutura. Ou ao comercial, aprendam jovens futuros jornalistas, o comercial sempre vai empatar, implicar e reclamar de suas matérias.
Coisas que acontecem e que a gente  tem que aprender a contornar, como por exemplo, hoje. Estou com um sono que se eu piscar muito já era... E preciso fechar algumas páginas. Só não estou conseguindo me concentrar, então para fingir que trabalho, porque se o chefe chegar.... Vou escrevendo para o blog e quem sabe vem a inspiração para escutar aquela sonora de 30 minutos que fiz hoje pela manhã.
E sabe que nessa vida estudante, estagiária e mãe, percebi agora que esqueci do mulher. É, essa parte já faz algum tempo que deixei de lado, talvez sem querer, ou por motivos que não sei explicar. Só sei que deixei. Agora não sei como voltar, como ver as coisas separadas e ao mesmo tempo juntas.
Às vezes tenho receio, que tudo isso, aliado é claro e sempre com a falta de grana, possam resultar em um cérebro pifado....  Tenho fé, e preciso, aceito o tempo muito além dos jornais...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Isso tudo aí abaixo, foi o que eu tive que publicar no jornal... pegando leve...
Mas sinceramente... Todo mundo sabe que não é bem assim...
Se por acaso tu ter que repetir uma matéria por faltas, tudo bem, no próximo semestre as coisas podem mudar
Eu, por exemplo, tenho grana de sobra, para ficar repetindo matérias, para pagar para meus colegas se eu quiser...


To na faculdade por esporte, diversão... ou qualquer outra opção que não seja porque tenho que me formar, porque quero trabalhar no que gosto. E trabalho pelo mesmo motivo, não porque preciso de dinheiro, tenho um filho e tenho que pagar a mensalidadezinha da Unijuí....

Rigor nos horários está causando polêmica na Unijuí


           Outras alternativas poderão ser propostas para o próximo semestre




“O horário permaneceu o mesmo. Apenas estamos fazendo valer o que já está previsto no contrato do aluno”, afirma vice-reitora

No dia 16, o aluno do Curso de Comunicação Social, habilitação Relações Públicas, Rodrigo Copetti, de Santo Ângelo, se reuniu com Cátia Maria Nehring, vice-reitora de Graduação e a coordenadora do Curso de Comunicação Social, Nilse Maldaner. Os motivos do encontro foram “pequenos problemas, todos relatados, com a Unijuí e não solucionados”, diz Rodrigo.
Segundo o estudante no encontro foram discutidos assuntos que alguns colegas e alunos enviaram a Reitoria e também a questão do rigor quanto ao período de início e termino das aulas, que conforme o contrato, no turno de maior circulação de alunos é das 19:09hs às 22:39hs. “Na maioria foram queixas de falta de estrutura. No meu caso foquei as situações de atendimento ruim, em vários setores, coisas que vão se acumulando. Mas, a questão central foi o desrespeito aos alunos, a decisão de exigir o horário das aulas noturnas, intenção que, em si, está correta. O problema foi pressionar as vans e ônibus”, comenta Copetti.
Algumas questões começaram se formular pelo estudante. Como os alunos que trabalham durante o dia e estudam a noite e ainda vêm de outras cidades, “essas pessoas agora sairão antes das 17h? Os chefes aceitarão? Terão como repor horário? Serão demitidas? Poderão continuarão estudando? Olhando estes aspectos que estão ligados a decisão da Unijuí, me questionei: eles precisam de alunos?”, salienta Rodrigo.
Para ele o rigor quanto aos horários e a instituição de meia falta são imposições que não darão certo. Pois, quem aguenta trabalhar dois turnos, desde cedo e ficar em uma sala de aula até quase 23h? Sem falar, que hoje a ciência já afirma que não existe concentração por mais de duas horas. E os professores, suportam essa carga-horário? Muitos trabalham três turnos e também viajam. A carga é pesada para ambos”, afirma.
A vice-reitora, Cátia Nehring, comentou que a Instituição está apenas cumprindo o contrato. “O horário permaneceu o mesmo. Apenas estamos fazendo valer o que já está previsto no contrato do aluno”, afirma Cátia. Reuniões foram realizadas junto a Medianeira Transportes, aos proprietários de vans e ônibus de outros municípios, para articular os melhores horários de saída e chegadas dos transportes.
Ela diz ainda que os alunos que se sentirem lesados de algum modo, têm mecanismos para justificar as faltas. “Estamos fazendo uma experiência neste semestre. Observando se dará certo. Se este sistema não funcionar iremos propor outras alternativas”, explica a vice-reitora.




segunda-feira, 21 de março de 2011

Ficção e vida real...




A fé que me faz
Aceitar o tempo
Muito além dos jornais
E assim mergulhar no escuro
Pular o muro
Pra onda passar”





Sábios orientais ( e ocidentais) já diziam que o excesso é prejudicial. Mas quantas vezes cometemos estes exageros e ainda sim nos sentimos bem?
Já comi demais, bebi demais, falei demais e o que mais me fez mal foi amar demais. E não a mim, amar outros.
Talvez por isso hoje eu tenha mais medo. Também sofri demais. Mesmo sabendo que a dor é relativa e não se pode medir.
Com todo esse palavriado, parece que vou postar um texto sobre amor, pode até ser. Só gostaria de homenagear amigas e também dar uma luz para quem passa por essas situações.
Tempo...
O tempo cura as feridas e é verdade. Cada uma de minhas amigas passa por uma situação. A primeira se apaixonou por aquele cara que adora cozinhar em banho-maria, não se apega a ninguém e não larga de nenhuma.
A segunda amiga se apaixonou por um cara legal, porém tem outras prioridades. Quer estudar, ter uma profissão legal e tem muito medo de sofrer.
A terceira amiga se apaixona por caras errados. Ou não. Não sabe muito bem o que quer. Sofre por ser inteligente (os inteligentes sempre têm problemas).
A quarta amiga quer casar, ter filhos, profissão. Talvez queira demais. Eu acho que não, ela merece muito mais que isso.
A quinta amiga já passou por tanta coisa. O cara errado, o sacana, o legal, o perfeito e o imperfeito na hora, lugar e tempo errados.
Nós, mulheres queremos tanta coisa. E não é muito, é o quase o mesmo que os homens querem.
Só que com mais amor. A gente sempre coloca o coração em tudo que faz. Isso me parece um erro, deveríamos ser mais racionais.
Uma destas amigas sou eu... e a confusão e a falta de um manual para entender os relacionamentos. Essas coisas acabam com a gente.
Ainda mais quando temos que pensar em tantas outras coisas com trabalho, faculdade, o professor chato, as aulas intermináveis. E cadê a concentração?
E o que eu tenho a dizer...  Tempo cura mesmo, as vezes com rapidez, outras com lentidão.