quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Das Coisas Que Eu Entendo




Oh meu amigo eu esperei tanto tempo por respostas e depois de tanto tempo
Ainda havia mais, pra esperar

Então eu sentei e esperei
E resolvi desprezar o tempo
Eu não sabia mais o que vestir e eu não tinha mais pra onde ir

Você não ligou quando eu disse para ter cuidado
E tinha razão você precisa ser livre



Meus dias passavam rápido como sonho
E você disse que eu saberia facilmente
Como chegar aonde eu queria

Não há raiva, não há morte
Só arrependimento e amor
E disso tudo eu entendo muito bem

Você não ligou quando eu disse para ter cuidado
E tinha razão você precisa ser livre

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Cemitério da Linha 3 sofre com o abandono


Com a preocupação constante de novo surto de dengue no município e também com a segurança, moradores denunciam ataques de vandalismo ao cemitério local

O cemitério localizado, no bairro Getúlio Vargas, Linha 3, está sendo alvo de vândalos. Muitos túmulos estão quebrados e danificados. Os moradores estão receosos, “há seis meses atrás era pior, ainda bem que agora está mais tranquilo”, conta Terezinha Siloni de Oliveira. Para ela deveria haver mais policiamento no local. “Acho que eles deveriam passar mais vezes, isso afastaria os marginais daqui. Esse pessoal não respeita nem os mortos, que dirá os vivos então”, ressalta.
Além da insegurança, outro fator que está preocupando a comunidade é a dengue. “A gente fica com medo. Tem muitos potes virados, e túmulos abertos, que podem acumular água”, comenta Rosane da Silva.
Rinaldo Pezzeta, coordenador de campo da Vigilância Sanitária, responsável por limpezas e denuncias, explica que a Administração Pública está fazendo a sua parte. “Estamos trabalhando para que não haja novo surto. A limpeza em cemitérios é feita de duas maneiras. Duas vezes por ano realizamos um grande mutirão, que envolve uma equipe de 35 agentes. Aplicamos inseticida com ação residual e larvicida”, diz Rinaldo. Também a cada 15 dias, 3 funcionários fazem uma nova vistoria e aplicam mais uma vez o larvicida, responsável por eliminar as larvas de mosquitos.
O coordenador de campo salienta ainda que a população também deve fazer sua parte. “A grande maioria da comunidade já está se conscientizando, não deixando acumular água nos recipientes e potes de flores, nos cemitérios por exemplo. Mas precisamos sempre da ajuda de todos. As pessoas precisam estar cientes de que a dengue é um problema sério”, finaliza.
Uma solução para que o local não seja mais depredado, segundo moradores, é a contratação de um zelador, que resida no local. “Se tivesse alguém para cuidar os bandidos ficariam longe, porém não sei quem se disponibilizaria a morar ali”, comenta Terzinha. Contudo o responsável pelos cemitérios municipais, Ari Bertoldo, afirma que a necrópole não é de domínio da Administração Municipal. “O cemitério localizado na Linha 3 é de propriedade particular”, ressalta Ari.